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Augusto Costa, um artista de mão cheia

Educação - 23 de maio, 2024
Até ao fim do mês, está patente na Biblioteca Pública de Fátima a exposição de pintura “Virgem Maria” da autoria de Augusto Costa.

A residir em Fátima há cerca de três anos, este artista natural do concelho de Porto de Mós, inspirou-se na imagem de Nossa Senhora de Fátima para criar este conjunto de “pinturas decorativas”, onde também saltam à vista outros objectos religiosos, como o terço e a bíblia, além dos tons coloridos e, ao mesmo tempo, harmoniosos que convidam à contemplação e observação.

Além de Nossa Senhora, a exposição incluiu um retrato do Papa Francisco. O pintor é um admirador do representante máximo da Igreja Católica. E admira-o por vários motivos: “É uma pessoa muito lúcida. Tudo o que se passa no mundo preocupa-o. Está em cima de todos os acontecimentos. Tem olhado pela paz e até pergunto a mim próprio: se não tivéssemos o Papa que temos, muitas coisas não ficariam na gaveta? Hoje, ouve-se tantas coisas, pedofilia… Ele levantou o véu sobre esses problemas…”, diz e foi fácil pintá-lo: “Quando a gente se debruça num trabalho que gosta é fácil”.

Augusto Costa sempre foi um entusiasta da pintura.  Oriundo de uma família numerosa – eram 10 filhos lá em casa – e sem grandes recursos, Augusto só teve a possibilidade de fazer a quarta classe e já nessa altura se destacava a sua apetência para o desenho – os seus desenhos ficavam sempre em exposição. Mais tarde, quando cumpriu o serviço militar em Lisboa aproveitou para visitar museus e foi aí que descobriu alguns dos pintores que serviram de inspiração para o seu trabalho, como José Malhoa. “A gente pega nele e está ali todo o Portugal do seu tempo”, refere o artista, que também nutre um gosto especial pelo realismo.

“A minha principal preocupação é ser realista, porque o real fornece-me tantos elementos”, afirma, acrescentando: “Picasso tem uma expressão que é muito engraçada: ‘eu não procuro; eu encontro’, as coisas parece que lhe saltavam debaixo dos pés, e eu também pretendo ser um pouco isso: não procurar nada, deixar que as coisas me chamem”. 

 

Leia a notícia completa na edição impressa do Noticias de Fátima no dia 24 de maio de 2024.

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