Gerir esta pandemia foi o grande desafio da sua carreira profissional?
Foi, foi…
Certamente que passou por outras pandemias…
Sim, mas nunca tivemos uma pressão tão grande como agora. Nós, quando, em Março, começámos a ter os primeiros casos aqui no concelho, tornou-se infernal trabalhar. Eu tenho um telefone privado, um telefone de serviço e um telefone fixo, chegaram a estar os três a tocar ao mesmo tempo. Chegávamos a estar 12 horas seguidas a atender telefonemas, a tentar despachar coisas, a tentar dar informações… Foram dias muito complicados! Nunca tínhamos estado sob uma pressão tão elevada e, ao mesmo tempo, desconhecida. Deu-nos um traquejo brutal. Nós já lidávamos com doenças de notificação obrigatória mas nunca tínhamos lidado com uma coisa destas.
Leia a entrevista na íntegra na edição de 17 de Julho de 2020.