A artista encontrou uma sala cheia de gente e sentiu-se em casa – sorriu, abraçou, cumprimentou. Aliás, a “cantora colorida”, como gosta de ser apelidada, é da casa. O seu pai era de Fátima e a sua mãe de Fontaínhas da Serra, Atouguia. Foi aí que viveu até o seu pai, que era militar, ir trabalhar para Constância. “As minhas raízes estão todas no concelho de Ourém, onde eu cresci, onde fiz a minha meninice, onde ia para casa da avó”, afirma. E acrescenta: “Quando saio da A1 sou logo invadida por uma sensação de chegar a casa. A minha família era muito grande e unida, fui uma criança super feliz, aquilo que eu mais gostava era que viessem as férias de Verão para poder vir para cá”.