O orador começou por citar os dados da Organização Mundial de Saúde que mostram a “situação caótica” em que se encontravam os adolescentes portugueses durante a pandemia de Covid-19. “A solução para este problema é ser activo”, considerou, defendendo que “todos nós devíamos fazer pelo menos cinco a seis quilómetros por dia”.
Nas palavras deste especialista, “o movimento do corpo é o alimento do cérebro”. Contudo, “na escola só entra o cérebro; o corpo fica à porta da escola, está lá paradinho, não se pode mexer”, observou e brincou: “Qualquer dia à entrada das escolas temos um letreiro a dizer é proibido correr e brincar”. Depois, mais a sério, disse que em certas escolas já “é proibido subir às árvores, trepar paredes, jogar às escondidas, jogar à apanhada… é proibido tudo”. “E os espaços verdes como é que ficaram?”, questionou, para responder: “Cheios de cimento”.
De acordo com o professor, Portugal, Chipre e Malta são os países da União Europeia onde se anda menos a pé ou de bicicleta. “Vai tudo de automóvel”, referiu e observou: “Temos alunos no Ensino Superior em que os pais os vão levar de manhã à universidade, como se fossem ao jardim de infância”. Para o especialista, “esta superprotecção mata completamente os jovens e as crianças”.
Leia a notícia completa na edição impressa do Noticias de Fátima no dia 24 de maio de 2024.
Como colaborar | Notícias de Fátima (noticiasdefatima.pt)