Nestes dias que correm, quase todas as atenções estão viradas para a campanha política. Estamos a preparar o nosso futuro, que em grande parte vai sair das escolhas que fizermos.
Na Roma antiga, os candidatos distinguiam-se por terem de envergar uma toga (manto largo) branqueada com giz, a candida. Quando Cícero concorreu ao consulado, o seu irmão mais novo Quinto Túlio, que viveu entre os anos 102 e 43 a. C., escreveu-lhe um breviário eleitoral, o Commentariolum Petitionis. Curiosamente continua actual, embora escrito há mais de dois mil anos. Refere as estratégias com o fim de conquistar a adesão do maior número de apoiantes, passando por ter comitivas de jovens que apregoavam as qualidades do candidato; as visitas aos locais onde está o “povo”, como mercados e festas, fazendo-se o candidato acompanhar de numerosa comitiva, ou ainda o ritual da prensatio, que consistia em apertar a mão a todas as pessoas, suplicando (literalmente) o favor do voto. Tudo valia, desde palavras de elogio até promessas de favores, que muitas vezes não poderiam ser cumpridas.
Regressando ao presente, duas notas de reflexão:
1. É importante percebermos que não vamos votar no presidente de um partido, mas sim numa lista de candidatos a deputados do distrito de Santarém. Havendo várias listas a concorrer, baseando-nos nas sondagens, apenas três se destacam: a do PS, a Aliança Democrática e o Chega.
Nos primeiros quatro lugares do PS temos Alexandra Leitão (de má memória para os colégios de Fátima enquanto foi secretária de Estado da Educação), Hugo Costa (Tomar), Mara Lagriminha (Coruche) e Francisco Dinis (Torres Novas).
Leia a notícia completa na edição impressa do Noticias de Fátima no dia 1 de março de 2024.
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