Vivemos tempos frios onde é escasso a linguagem do coração. Onde cada vez mais a tecnologia ganha espaço à interacção humana. Ainda que nos possamos apoiar nesta mesma tecnologia, urge compensar o nosso tempo com actividades simples onde possamos expressar a linguagem dos sentimentos e as nossas mais profundas frustrações.
Efectivamente, viver um dia de cada vez, para além de um lema, pode ser um desafio e nunca se sabe se não é o último, pois ninguém está livre das circunstâncias, por mais cauteloso que possa ser.
Viver é uma experiência sensorial e existencial, onde cada um vive conforme pode, dando significado de forma inconsciente, num piloto automático organizado para a busca constante do prazer, bem-estar e equilíbrio e também para evitar a dor (sejam quais forem as circunstâncias).
Ora pois, seguir o plano que a vida nos dá, obedecendo a nossa agenda que tende a juntar-se as agendas dos demais, somos condicionados constantemente com muitas agendas. Quem domina quem? Essa poderá ser a questão.
A vida poderá ser um jogo de domínio, onde cada qual procura realizar as suas necessidades pessoais, sejam elas fisiológicas ou psicológicas, sendo que as primeiras tendem sempre a dominar as segundas.
Quantas vezes nos esquecemos de nós próprios em prol das necessidades alheias. E o pior é que somos nós a decidir isso, pois sabemos que temos ganhos com isso, ainda que com o decorrer do tempo serão inevitáveis as consequências.
Urge um equilíbrio entre o dar e o receber, ainda que possa custar, será seguro que esse é o caminho.
Muitas vezes oiço alguém dizer: estás no bom caminho! como que agradado com o que está a ver, ouvir ou sentir.
Leia a notícia completa na edição impressa do Noticias de Fátima no dia 15 de março de 2024.
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