O Encerramento do Ano Missionário coincidiu com a Peregrinação Missionária Nacional e com a Peregrinação Nacional do Apostolado da Oração, que encerrou assim as comemorações dos 175 anos do movimento, atualmente designado de Rede Mundial da Oração do Papa.
Na homilia da eucaristia, o cardeal patriarca D. Manuel Clemente, presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), reconheceu que “a geografia da missão é hoje especial e complexa”.
Por outro lado, alertou que “o desafio cultural da missão é hoje grande, exigindo‑nos mais capacidade de escuta e mais disponibilidade dialogante”, salientando que “por vezes o ‘sair de casa’, em sentido missionário, pode significar virar a esquina e entrar num mundo bem diferente ali ao lado”.
D. Manuel Clemente referiu também que “a missão não parte de nós, nem a conseguiríamos sozinhos. Parte de Deus Pai (…)”, salientando que “oração e missão andam essencialmente a par, brotando a segunda da primeira”.
"Quando há 175 anos o Padre Gautrelet iniciou o Apostolado da Oração, fê‑lo com um pequeno grupo em França. Estávamos a meio daquele grande século missionário, onde mais evangelizadores partiram da Europa para o mundo inteiro. E terá sido também o Apostolado da Oração o movimento que mais se espalhou pelas nossas paróquias portuguesas, garantindo a vida da fé em tempos particularmente difíceis para a própria sobrevivência das comunidades cristãs”, recordou, lembrando o apelo de Nossa Senhora aos Pastorinhos: “Rezar, rezar muito, e anunciar a misericórdia divina pelo Coração Imaculado de Maria, foi o que os Pastorinhos ouviram e cumpri‑ ram. Seja este agora o renovado apelo que levamos daqui.”
A estatísticas do Santuário sublinham a concelebração por 202 sacerdotes 38 bispos 2 cardeais.