“É de saudar que, mais de 50 anos depois, haja finalmente uma solução para uma questão que causava graves prejuízos ao país”, refere o Turismo Centro de Portugal, numa nota enviada ás redacções. No entanto, embora esta fosse uma decisão já esperada, “considera que o Centro de Portugal e todos os que vivem nesta região – a maior do país – têm razões legítimas para se se sentirem apreensivos”, já que “tem múltiplas razões de queixa a nível das acessibilidades”. “Encarar com seriedade esta questão é fundamental para o desenvolvimento do Centro de Portugal, em todas as áreas de actividade – no turismo, de forma evidente, mas também na indústria, na agricultura e em tantas outras”, defende, salientando que “um aeroporto que, além de Lisboa, servisse os interesses do resto do país, como era a opção Santarém, teria sido mais adequado para a coesão territorial”. Sublinha ainda que “o Centro de Portugal vai continuar a ser a única região do país que não é servida por um aeroporto” e pede aos decisores políticos que “olhem com atenção redobrada para a necessidade de investir nas acessibilidades do Centro de Portugal e que desenvolvam, já a partir de hoje, um plano de mobilidade que sirva de forma adequada todo o território”. “O Governo sabe que pode contar com a total disponibilidade da Turismo Centro de Portugal para um diálogo construtivo sobre esta matéria”, acrescenta, lembrando que “a região Centro tem 100 municípios e uma grande parte deles são no interior.
Leia a notícia completa na edição impressa do Noticias de Fátima no dia 24 de maio de 2024.
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