Crianças tiveram direito a história multissensorial
À margem da visita, Luís Pires, bibliotecário da instituição, explica que a histórias multissensoriais “são histórias que para além duma narrativa onde existem personagens, um enredo e um final, têm a particularidade de apelar à exploração de sentidos como o tacto, o olfacto, o paladar e o movimento (quinestésico)”.
“Estes estímulos são por natureza pouco comuns nos livros de histórias tradicionais, mas fundamentais nas histórias multissensoriais”, acrescenta o responsável, que refere ainda: “Pretende-se que aqueles que participam na sua dinamização manipulem os objectos da história à medida que ouvem a narrativa para que haja um envolvimento efectivo e tenham uma experiência agradável e estimulante. São importantes instrumentos de aprendizagem em crianças e jovens com multideficiência, crianças que apresentam limitações significativas em várias áreas do seu desenvolvimento e na aprendizagem”.
“O balanço é muito positivo”, adianta o responsável e também contador de histórias. E explica porquê: “Porque está-se a tentar criar materiais e actividades de apoio à educação especial com grande significado para o desenvolvimento destas crianças/jovens”, afirma, salientando: “Participar na dinamização de uma história multissensorial é uma experiência educativa, sensorial e social”.
Leia a notícia completa na edição impressa do Noticias de Fátima no dia 16 de fevereiro de 2024.
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