Muito simpática e bem disposta, a estrela da TVI não se mostrou surpreendida com a forte adesão do público, nem cansada de dar tantos autógrafos. Segundo referiu, os seus lançamentos "normalmente são assim, as pessoas fazem muitas partilhas, contam as suas histórias, querem uma palavra de conforto…São muito mais do que só o lançamento de um livro".
Apesar de ter nascido e crescido "numa família com muita fé", a comunicadora não esconde que a vida lhe "tem dado razões" para que a sua "fé seja sempre fortalecida". Por outro lado, reconheceu que tem "muitas razões para estar grata não só à vida, mas também a tudo o que ela lhe traz, "mesmo quando são situações dolorosas", porque elas "fazem parte do caminho e são importantes".
Este livro revela precisamente o lado mais espiritual e intimista da apresentadora. "Faço uma retrospectiva da minha vida em termos espirituais, para que as pessoas percebam aquilo que eu sou hoje e como é que aqui cheguei. É por isso um livro muito pessoal, que para alguns terá valor, para outros não terá valor nenhum", explicou.
Peregrina assídua de Fátima, o rosto das tardes da TVI afirmou que sente necessidade de vir cá. "Quando não se pode vir nós conseguimos viver os mesmos sentimentos, as mesmas emoções, a mesma fé, onde quer que nos encontremos, mas a chegada aqui é qualquer coisa de avassalador (…). De vez em quando é preciso vir cá, para encher a bateria de uma forma mais consistente".
"Fátima é para mim um colo gigante, tal como Nossa Senhora. E de vez em quando nós temos esta necessidade de estar no colo da nossa mãe (…), de sentir esta sensação de não estarmos sozinhos, de haver sempre quem olhe por nós, quem nos ame incondicionalmente, independentemente das nossas escolhas e do caminho que façamos".
