Conta que foi a primeira vez que um organismo público local lhe encomendou uma obra e confessa que "não foi um parto fácil. Primeiro, comecei a trabalhar a própria sala e a perspectiva da sala, depois as personagens foram habitando a sala e, a partir daí, começou a nascer aquele quase convívio entre as figuras que, no fundo, tal como o nome [da obra] indica - 'Passa a Palavra ao Outro e não ao Mesmo', há sempre uma discussão, há sempre um cruzar de palavras… Pelo menos, é a maneira que eu tenho de ver a Assembleia. Se calhar, é uma ideia um pouco romântica, mas é a minha interpretação, não é a realidade".
Para mais pormenores sobre o percurso do pintor nascido em Tomar, mas que se considera ouriense, já que foi no concelho de Ourém que passou a sua infância e juventude e é aqui que continua a residir, podem ser lidos na reportagem de 8 de Outubro.
Autoria da foto de Nuno Gaivoto: Alda Reis