Sónia Chainho foi uma das convidadas a dar voz à poesia durante a Festa do Livro, que decorreu por estes dias, em Ourém. Recitou um poema da sua autoria: “Nunca estamos sós”.
Segundo as suas palavras, faz lembrar a Primavera e tudo o que daí advém. Sónia é professora de História, mas a escrita corre‑lhe nas veias desde sempre. “A escrita para mim é um modo de estar, um modo de ser, um modo de me encontrar às vezes no silêncio”, explica Sónia, que em breve vai ver o seu trabalho publicado em livro ‑ venceu a 3.ª edição do Prémio Literário do Médio Tejo, na categoria de Poesia, com a obra “Bendita Sejas”.
Sónia Chainho, aliás o seu nome verdadeiro é Sónia Vieira, contudo decidiu adoptar o apelido Chainho em homenagem ao seu avô paterno, por quem tinha uma “grande admiração”, é natural de Lagoa do Furadouro, Ourém, embora resida e trabalhe no Entroncamento. O amor pelos livros e pela leitura surgiu “muito cedo” e estendeu‑se pela vida fora.
Toda a reportagem foi disponibilizada na edição de 07 de Maio.