A apresentação esteve a cargo de António Neves Martins, que não poupou elogios ao novo romance de Vítor Frazão. Para o professor e poeta, a leitura desta obra "apega-nos ao texto e nunca mais desgrudamos".
Já Hélder Magalhães, autor do prefácio, encontrou no livro algumas semelhanças entre o narrador e o autor, que também combateu em Angola, mas salientou que se trata de uma obra de ficção.
Ambos amigos de Vítor Frazão, os oradores não se limitaram à análise do livro. Também elogiaram Vítor Frazão, destacando o seu "carácter e honestidade".
A apresentação contou ainda com o testemunho surpresa da neta e de um grupo de amigos e companheiros de armas, que também não se pouparam nos elogios ao antigo presidente da Junta de Fátima e da Câmara de Ourém.
Visivelmente feliz, Vítor Frazão confessou que dar corpo a este livro foi "trabalhoso", mas "aliciante" ao mesmo tempo, porque adora escrever e dá-lhe "gozo imaginar histórias". Por outro lado, gosta "de enfrentar desafios literários" e vibra "com o frenesim das aventuras". E promete "continuar a escrever".