Dia 8 de Maio comemora-se o Dia Mundial do Cancro do Ovário. É um tumor do aparelho genital feminino com grande taxa de mortalidade o que se deve, em parte, ao facto de ser uma doença silenciosa, só dando sintomas em fases mais avançadas, estando a doença muitas vezes já metastizada para a região abdominal.
As causas deste cancro ainda não são bem conhecidas, mas existem factores de risco que se encontram associados, nomeadamente: antecedentes familiares de cancro do ovário; mulheres com antecedentes de cancro da mama, útero ou colorretal; mutações genéticas herdadas; mais de 55 anos; uso de terapêutica hormonal de substituição apos a menopausa e não vigiada; tabagismo, exposição ao amianto; uso de fármacos estimulantes da infertilidade não vigiado; não ter filhos e obesidade.
Os sintomas possíveis são: dor ou aumento de volume abdominal, dor nas costas ou pernas; problemas gastrointestinais como indigestão, diarreia ou prisão de ventre; náuseas, perda de apetite ou enfartamento; cansaço permanente; dificuldade respiratória numa fase mais avançada da doença; hemorragias vaginais invulgares, essencialmente após a menopausa, queixas urinarias repetitivas/perdas de urina sem outras causas associadas.
Depois de feito o diagnostico, normalmente através de ecografia ou TAC, a doente deve ser encaminhada para a especialidade onde será feita biopsia e o respectivo tratamento.
A vigilância é a principal arma no combate a todos os cancros, sendo o do ovário uma das maiores causas de morte feminina em todo o mundo.
Importante a nossa história familiar e estarmos atentas aos sinais e sintomas, seguindo os conselhos do nosso Médico de Família.
