Uma pesquisa recente nos Estados Unidos sugere que cuidar de um cão ou de um gato por vários anos pode ajudar a mitigar o declínio cognitivo nos idosos. Nos idosos cuidadores de animais verificou-se que este declínio (conhecimento, memória) era mais lento comparativamente àqueles que não tinham animais de estimação.
O animal tem um impacto no humor e na nossa qualidade de vida.
Nesse estudo, em comparação com idosos que não tinham animais de estimação, os cuidadores eram menos propensos a ter hipertensão e depressão, sendo que ao cuidar e ter de fazer mais exercício físico (por exemplo em pequenas caminhadas com um cão) será um mecanismo envolvido na melhoria do stress e da mobilidade.
Ter ou não um animal de estimação é uma opção e quem optar por tê-los deve contar com as necessidades deles e todo o carinho e despesa envolvida, além de que se o idoso tiver de ser separado do seu animal de estimação pode ser uma situação devastadora em termos emocionais (por exemplo o idoso que tenha de entrar num lar por dependência), já para não falar da morte do animal e do luto inerente a essa perda.
Um animal não deve, apesar dos dados positivos do estudo, servir como um meio de melhorar a saúde cognitiva dos idosos, no entanto, naqueles que gostem de o fazer é encarado como algo muito positivo seja a nível cognitivo, emocional e físico.
Acreditem que ter um animal é algo que nos dá prazer, é o chegar a casa e ter sempre aquele ser para nos receber, nos acarinhar e, como tantas vezes verbalizo, “vivem para nós e são os mais leais”.
Queridos idosos: pensem nisto! E, se o fizerem, privilegiem os animais que estão abandonados.