A espondilite anquilosante é uma doença reumática crónica de natureza inflamatória, em que as vertebras ficam inflamadas e que estão em fusão entre si (anquilose) a nível da coluna vertebral e articulações que unem a parte inferior da coluna com a bacia.
Em consequência, limitam a mobilidade e a perda de flexibilidade da coluna que se torna mais “rígida”.
Surge geralmente entre os 20 e os 30 anos e é mais prevalente nos homens do que nas mulheres.
Os sintomas são a dor na região lombar, dificuldade na mobilização, rigidez e enfraquecimento muscular. A dor, quando na coluna dorsal é mais intensa durante a noite e, na coluna lombar durante a manhã e quando deitado melhorando com os movimentos e o exercício físico. Pode acontecer dor nas nádegas e face posterior das coxas, na região dos calcanhares e associar-se a tendinites, artrites nos membros inferiores e ainda olho vermelho.
Esta doença pode afectar outros órgãos como pulmões ou coração.
A sua causa ainda é desconhecida, mas há um marcador genético associado.
O diagnostico é feito com base nos sintomas e na observação do doente, na análise do marcador no sangue e na radiografia.
Sendo uma doença reumática crónica e progressiva, os objectivos do tratamento são o alívio da dor, da rigidez e manter uma boa função articular, evitando deformações e possibilitando uma boa qualidade de vida.
Para tal, além do uso de fármacos, os exercícios de reabilitação são fundamentais, podendo mesmo ser necessário recorrer à cirurgia.
Leia a notícia completa na edição impressa do Noticias de Fátima no dia 26 de abril de 2024.
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