A fibromialgia é uma síndrome que se caracteriza por uma dor musculosquelética generalizada, crónica e incapacitante, geralmente associada a fadiga, rigidez matinal e alterações do sono e do humor. Não se sabe a sua causa e é mais frequente em mulheres entre os 40 e os 60 anos.
Dentro das patologias reumáticas, implica um dos níveis mais baixos no que respeita à qualidade de vida. A intensidade e localização da dor varia com o tempo sendo, por vezes, muito incapacitante pelo que torna o doente muito afectado emocionalmente e psicologicamente, ficando com ansiedade e depressão.
É frequente que os doentes se sintam pior pela manhã por vezes com rigidez e edema das mãos, associado a dores de cabeça e alterações intestinais. Na observação não se encontram alterações relevantes a não ser dor à pressão de alguns locais, o que chamamos de pontos fibromialgicos.
Esta doença não deforma as articulações, não compromete outros órgãos nem necessita de intervenções cirúrgicas. Embora incapacitante, não tem um carácter progressivo e não representa um risco para a vida. Não retira vida, mas afecta a sua qualidade de vida.
É importante ouvir este doente, informar que algum exercício adequado (hidroginástica em piscina de água aquecida, ginástica aeróbica, pilatos) pode ser benéfico e a tomar os fármacos de acordo com a sua situação clínica.
É fundamental dar apoio a estes doentes, sendo muitas vezes também benéfico a psicoterapia.