Nunca como em tempos de pandemia se falou tanto de isolamento e solidão.
Todos, principalmente o que ficaram em trabalho no seu domicílio, sentimos o afastamento de colegas, amigos e família, o quanto um abraço pode ser importante na nossa vida.
Existem factores de risco comuns para o isolamento social/solidão a que todos temos de estar atentos, e que são:
- Pobreza, pressão financeira que impossibilita actividades de lazer/convívio;
- A entrada para centros/instituições
- A diminuição do estado de saúde que impeça a mobilidade
- Os obstáculos no domicílio que impeçam a pessoa de se deslocar com mais facilidade
- Pessoas que habitam sozinhas
-Episódios súbitos negativos (perda do conjugue, mudança de casa, mudança de trabalho que passe a ser exercido no domicilio)
- Violência (pessoas vitimas de maus tratos)
- Doença mental (por exemplo depressão)
- Cuidadores informais (mais expostos a situações de isolamento, “fraca” saúde física e mental)
E existem factores protectores?
Sim. Um bom ambiente familiar, uma boa auto-estima e uma orientação social positiva, são fundamentais. O estar bem psicologicamente, que aceite as ajudas e que tenha a capacidade de lidar com as circunstâncias mais negativas da vida será muito importante.
Enquanto sociedade devemos estar atentos a estas situações e ajudar estas pessoas a ter oportunidades de actividades sociais, culturais, recreativas, desportivas e espirituais.
Seja no nosso prédio, rua ou local de trabalho observe quem está á sua volta, converse um pouco sempre que possível. Partilhe informação sobre iniciativas na comunidade e incentive o convívio entre pessoas que vivem sozinhas
Afinal, hoje é o outro, amanhã poderemos ser nós!