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Helena Barroso

4 de fevereiro, 2022

O açúcar…

Açúcar é a designação genérica de hidratos de carbono simples que estão presentes na alimentação entre os quais se destacam a sacarose e a frutose. No entanto, por norma, quando empregamos o termo açúcar referimo-nos à sacarose, o habitual açúcar branco de adição, mais usado no café, no chá e em receitas.

 

Cada vez mais se fala no impacto negativo do açúcar sendo que, existindo diversos tipos de açúcar, o mais importante é escolher o menos prejudicial e minimizar o seu consumo global.

 

Existe o açúcar líquido que é a mistura de sacarose e água e utilizado em bebidas e rebuçados; o açúcar invertido muito usado na pastelaria e mais doce; o melaço que é um líquido acastanhado, de consistência mais espessa e menos refinado; o açúcar mascavado, com menos aditivo que o branco, menos refinado e que contem algumas vitaminas/cálcio/fosforo e potássio; o açúcar amarelo que sendo refinado é a combinação do melaço com o branco e contem maior teor de minerais como cálcio/ferro e potássio; o açúcar de coco, também com minerais, antioxidantes e ferro, que não provoca picos de glicemia mas tem um elevado valor energético; o açúcar demerara, de cor dourada e mais refinado; xarope de ácer, espesso e açucarado e com boa quantidade minerais, antioxidantes mas muito rico em açúcar.

 

É do conhecimento geral que o consumo excessivo de açúcar está associado à prevalência de vários problemas de saúde, como sejam a diabetes, a gordura no fígado, a doença cardiovascular, a obesidade, as cáries dentárias e alguns tipos de cancro.

 

Segundo a Organização Mundial de Saúde, a ingestão diária de açúcar não deve ultrapassar os 25 gramas por dia num adulto.

 

Relembro que existem açucares naturalmente presentes nos alimentos e que são menos prejudiciais à saúde, como por exemplo a frutose (açúcar natural da fruta) que não provoca picos de glicémia tão acentuados como os açúcares adicionados e dá um fornecimento de energia mais estável. Também mais saudável o mel com propriedades adoçantes naturais.

 

Temos, ainda, os adoçantes artificiais, com valor energético inferior ao do açúcar, mas que podem ter um impacto negativo na saúde (desregulação da flora intestinal e metabólica) e não podem ser uma solução permanente.

 

Assim, seja qual for o açúcar escolhido, o importante é sempre a moderação no seu consumo para que não haja prejuízo na saúde.

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