Nunca como em tempos de pandemia sentimos a falta de um abraço. Uma vez li (não me lembro do autor) que um abraço é um poema de amor escrito na pele que dissipa todos os medos e aniquila todas as tristezas. Filosófico? Lamechas?
Pode parecer um pequeno gesto mas o abraço tem sempre um grande poder de cura a nível emocional. Ele reafirma os nossos sentimentos e alimenta as nossas relações, fazendo com que nos sintamos queridos e amados no nosso espaço mais vital. É como se através dele se abrisse um leque de emoções que nos faz sentir amados.
Se pensarem, de certeza que já tiveram momentos que um abraço teve a capacidade de recompor as nossas “partes quebradas” que estão a destruir a nossa alma.
Quando sentimos o nosso castelo derrubado e a nossa vida a desmoronar, o abraço no momento certo ajuda a sentir a calma no silêncio do gesto. Como se a felicidade, ainda que momentânea, viesse sob a forma de uma pessoa, de um calor reconfortante. Porque um abraço, em certas ocasiões, é muito mais importante que palavras e tem a capacidade de não nos sentirmos sós.
O bem-estar que sentimos naquele momento leva um pouco mais para longe a incerteza e o sofrimento. É uma maneira incrível de conectar forças para vencer mais uma batalha.
Quando o abraço é sincero cura feridas e ajuda o coração a encarar a vida….
Os melhores apertos da vida são, sem dúvida, os abraços!