Já alguma vez te questionaste porque procuras certos alimentos em tempos de stress?
Como bem sabes os alimentos não falam, não abandonam, não batem, não punem e por isso, quando nos sentimos no nosso limite emocional, há uma tendência para alcançar o que está disponível e o que está associado ao conforto.
Normalmente, alimentos ultra-processados e carregados de açúcar que associamos a momentos felizes pelo prazer imediato que oferecem são as nossas escolhas. Infelizmente, esse prazer é de apenas alguns segundos e depois de comermos estes alimentos, sentimo‐nos pior, e não melhor. Estamos a comer por razões emocionais e não por razões físicas e, por isso continuamos a comer mesmo quando não temos fome e quando nos sentimos cheios.
Como sair deste padrão? Sê gentil contigo mesmo e sê verdadeiro sobre o que a comida te está a trazer realmente nessas situações. Quando percebes as tuas reais necessidades vais conseguir distinguir entre os alimentos secundários que o teu corpo realmente precisa (aquilo que colocamos no nosso prato) e os alimentos primários que o teu Eu multidimensional precisa (tudo aquilo que nos nutre fora do prato – por exemplo tempo de qualidade com a nossa família e amigos). Come o que o teu corpo realmente precisa e não o que a tua mente quer! E quando não tiveres fome, dá a esse teu templo alguma atenção, auto‐cuidado e amor‐próprio em vez de te refugiares na comida!