Para além da obstinada teimosia que o fez entrar em rota de colisão com Marcelo, Costa estava rodeado de incompetentes que faziam com que governasse mal. A questão do parágrafo, foi um pretexto fabricado para se ir embora. Tinha que haver um. Estava farto e cansado. Algo que pode acontecer até ao mais santo e magnânimo dos seres humanos. Vimos um Papa resignar, por confessadamente não ter condições para continuar no cargo. Não conhecemos exemplo mais paradigmático.
Situação insólita, nunca antes sucedida na nossa democracia, o orçamento para 2024, foi aprovado por uma dissolvente maioria absoluta. Mais insólita, ainda, pelo facto de o PR a ter propugnado, contrastando com o que disse e fez em 2021, ao convocar eleições antecipadas, por ter sido chumbado um orçamento e o pretexto pueril de não se porem em causa a vinda dos triliões do PRR. Agora, seja qual for o resultado das eleições, este orçamento não será mexido nem rectificado. O que é caricato. Do novo governo, nem sequer aferiremos da bondade das medidas dos primeiros cem dias, barómetro que se institucionalizou. Antes disso, de Julhos a Setembro, irão todos de férias. Quando regressarem, começarão a trabalhar no que será para 2025. Contas feitas, Costa acaba por cumprir a legislatura quase até ao fim. Se não a sabe toda, parece. Mas deixou o PS desgastado.
Já o PSD, tem em Montenegro um líder fraco e sem carisma. O CDS, garantindo um mínimo de dois deputados, independentemente do resultado, acabou por conseguir o que queria, regressar ao parlamento. Senão nunca mais lá iria.
Leia a notícia completa na edição impressa do Noticias de Fátima no dia 19 de janeiro de 2024.
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