Note o leitor, que esta crónica é mais um desabafo que outra coisa. E ao fazê-lo, até somos insuspeitos. Nunca nos agradámos com governos de direita. Mas já estamos como dizia o outro: “É o que temos”. E neste conspecto, é triste termos de nos contentar com o que temos.
As únicas vezes em que o PS se saiu razoavelmente, foi em governos de coligação, ou com o apoio de muletas. Foi assim com o bloco central de Soares / Mota Pinto (PS/PSD). Houve ainda uma experiência Soares/Freitas (PS/CDS), que apesar de breve, até acabou por ser simpática. E por último, lá tivemos uma geringonça, que resultou da aquiescência e beneplácito dos partidos e coligações mais à esquerda (CDU(BE/PAN/Livre). Mas depois, ao apanhar-se sozinho, foi o autêntico descalabre. Faz-nos lembrar o aselha que não sabe conduzir a prego a fundo na recta de uma auto-estrada com quatro faixas, sem nenhum tráfego, e consegue estampar-se a direito. Não dá para entender este PS. Não dá mesmo. Se por um bambúrrio de sorte viesse agora a ser de novo o partido mais votado, seria um verdadeiro atestado de burrice a todo o eleitorado. É que ainda por cima, nem sequer se renovaram. Parece que não houve tempo para isso. São os mesmos, para mais do mesmo.
Leia a notícia completa na edição impressa do Noticias de Fátima no dia 1 de março de 2024.
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