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Jorge Perfeito

29 de fevereiro, 2024

OLHAR DE FRENTE – VER DIFERENTE

 Note o leitor, que esta crónica é mais um desabafo que outra coisa. E ao fazê-lo, até somos insuspeitos. Nunca nos agradámos com governos de direita. Mas já estamos como dizia o outro: “É o que temos”. E neste conspecto, é triste termos de nos contentar com o que temos.

  1. Ao cabo de cinquenta anos de democracia, dá para extrairmos a seguinte conclusão sem grande margem de erro. O PS é incapaz de governar sozinho. Um verdadeiro caso de estudo para politólogos e cientistas políticos que se dediquem ao estudo da governança. Chegam a meio do percurso e pura e simplesmente desistem de chegar ao cais, abandonando o barco e deixando-o à deriva. Não se aguentam. Primeiro foi Guterres, que foi embora com a desculpa de não deixar o país no pântano, certo de que acabou por cair nele. Depois foi Sócrates, este um verdadeiro escândalo que persiste e nos envergonha, com as consequências que daí resultaram e continuam bem à vista. O PS nunca conseguiu ultrapassar isso. E agora aconteceu Costa. O hilariante disto, porque chega mesmo a ser hilariante, é que das três vezes, apanharam sempre o país em alta, cofres cheios, conjunturas económicas extremamente estáveis e favoráveis. E mesmo assim, cometeram a proeza de não conseguirem governar nada de jeito, nem fazer reformas de fundo.

 

As únicas vezes em que o PS se saiu razoavelmente, foi em governos de coligação, ou com o apoio de muletas. Foi assim com o bloco central de Soares / Mota Pinto (PS/PSD). Houve ainda uma experiência Soares/Freitas (PS/CDS), que apesar de breve, até acabou por ser simpática. E por último, lá tivemos uma geringonça, que resultou da aquiescência e beneplácito dos partidos e coligações mais à esquerda (CDU(BE/PAN/Livre). Mas depois, ao apanhar-se sozinho, foi o autêntico descalabre. Faz-nos lembrar o aselha que não sabe conduzir a prego a fundo na recta de uma auto-estrada com quatro faixas, sem nenhum tráfego, e consegue estampar-se a direito. Não dá para entender este PS. Não dá mesmo. Se por um bambúrrio de sorte viesse agora a ser de novo o partido mais votado, seria um verdadeiro atestado de burrice a todo o eleitorado. É que ainda por cima, nem sequer se renovaram. Parece que não houve tempo para isso. São os mesmos, para mais do mesmo.

 

 

 

Leia a notícia completa na edição impressa do Noticias de Fátima no dia 1 de março de 2024.

 

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