Em 2022 Fátima celebra os 25 anos da sua elevação a cidade. Atingimos a maioridade, mas muito há ainda a fazer, a planear, a corrigir erros estruturais e, no fundo, a criar condições para que Fátima se transforme numa cidade de futuro, que fixe os jovens e os menos jovens, que melhore a qualidade de vida de quem nela habita ou a visite. Temos de ser capazes de encontrar ofertas diversificadas de qualidade que permitam ao turista demorar‑se na nossa cidade, de tornar Fátima atractiva, que tenha também em conta a fruição cultural, desportiva, de lazer, gastronómica, etc, etc. A estruturação das actividades comemorativas por parte da Junta de Freguesia teve em conta a abrangência de todas as faixas etárias, diferentes públicos e sensibilidades.
O ponto alto será, como não podia deixar de ser, a comemoração do Dia da Cidade, a 12 de Julho. Para além da sessão solene, pretende‑sehomenagear 25 individualidades civis e religiosas, já falecidas, que pugnaram pelo desenvolvimento da nossa terra. Serão plantadas 25 árvores no pátio da futura biblioteca e centro cultural, na antiga escola da Lomba d´Égua, cada uma identificada com uma placa personalizada.
Numa primeira fase (de Janeiro a Março) cabe a todos os fatimenses fazerem chegar as suas propostas à Junta de Freguesia, quer por carta, quer por email, com o nome do homenageado(a), bem como das razões pelo qual deve ser escolhido(a)
– relevância na economia local como hoteleiro, comerciante, trabalho associativo, divulgação de Fátima e da sua mensagem, trabalho pastoral, etc, etc. Para haver uma total transparência na escolha final dos homenageados, foi formada uma comissão composta pelo presidente da Junta, Presidente da Assembleia e 1 representante de cada bancada política.
Também inserida na rubrica Celebração e Memória dos 25 anos da cidade de Fátima, pretende‑se divulgar a memória fotográfica de Fátima a nível económico e social, com uma exposição de fotografias antigas dos estabelecimentos comerciais, hoteleiros e industriais. Esta actividade inserida nas comemorações, tem por fim não só dar a conhecer a evolução física e social de Fátima, como guardá‑la para memória futura, já que se será feita uma edição dessas fotografias em livro. Sirva como exemplo esta fotografia com os empregados do primeiro hotel, o Hotel de Nossa Senhora do Rosário de Fátima (fotografia dos anos 20 do século XX).
Facilmente se percebe que estas duas iniciativas só terão êxito se tiverem a adesão e participação da população. As comemorações dos 25 anos da cidade de Fátima só farão sentido se tiverem a participação da população. No fundo, só se protege aquilo que se gosta e só se gosta daquilo que se conhece. É o nosso dever cívico divulgar e fruir do nosso passado no presente e ajudar a construir o nosso futuro.
