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Miguel Ferreira

2 de julho, 2020

Como a Programação NeuroLinguística o pode ajudar

Muitas vezes, apenas uma simples mudança de vocabulário pode ser o que precisamos para transformarmos as nossas vidas e conquistarmos uma realidade de vida mais feliz e bem-sucedida.

As palavras que usamos influenciam grandemente a realidade em que vivemos, podem-nos fazer avançar e ter sucesso em todas as áreas das nossas vidas, ou podem-nos colocar para baixo, fazendo-nos desacreditar em nós mesmos e nos isolarmos do mundo.
Por isso, precisamos de estar sempre atentos a como nós comunicamos, com nós mesmos e com as pessoas ao nosso redor. Muitas vezes, apenas uma simples mudança de vocabulário pode ser o que precisamos para transformarmos as nossas vidas e conquistarmos uma realidade de vida mais feliz e bem-sucedida.
Bernard Roth, professor de engenharia na Universidade de Stanford e também director académico do Instituto de Design Hasso Plattner, escreveu um livro chamado “The Achievement Habit”, no qual disserta sobre como a linguagem é usada e como ela influencia o fracasso e o triunfo. Roth também sugere mudanças no nosso vocabulário, que nos podem ajudar a alcançar o sucesso. Deixamos as duas melhores sugestões do professor. Confira!

1. Trocar ‘mas’ por ‘e’

A palavra “mas” está muito presente no nosso vocabulário, e ela tem a função de opor duas ideias. Usamos essa palavra quando queremos justificar, adiar ou impedir uma acção. Mas Roth revela que frases como “sim, mas” revelam intenções de auto-sabotagem, ou seja, faz com que criemos dificuldades para nós mesmos sem perceber.
Vamos exemplificar com uma situação recorrente: somos convidados para ir ao cinema no mesmo dia em que temos um trabalho importante a fazer. Nessa situação, na maioria das vezes, dizemos: “Quero ir ao cinema, mas tenho trabalho a fazer”. Roth aconselha-nos a dizer: “Quero ir ao cinema e tenho trabalho a fazer”. Ele justifica dizendo: “Quando você usa a palavra mas, cria um conflito (e, às vezes, uma razão) para você mesmo que realmente não existe.” Ou seja, é possível ir ao cinema e fazer o seu trabalho, não precisa de ser uma coisa ou outra, só precisamos de encontrar uma solução.
No entanto, quando uma pessoa usa a palavra e “o seu cérebro começa a considerar como ela pode lidar com ambas as partes da sentença”, escreve Roth. Nesse cenário, podemos pensar em ver um filme mais curto, dividir o trabalho com outra pessoa ou uma outra solução.

2. Trocar ‘tenho que’ para ‘quero’

Sempre que pensamos em algo como uma obrigação, a frase “eu tenho que” surge nas nossas mentes. Mas Roth orienta-nos a trocar o "tenho" pelo "quero".
“Este exercício é muito eficaz para as pessoas perceberem que o que fazem nas suas vidas – até as coisas que consideram desagradáveis - são, de facto, o que escolheram”, diz ele.
Um dos alunos de Roth sentiu que tinha que fazer os cursos de matemática necessários para o seu programa de pós-graduação, mesmo que os odiasse. No entanto, depois de completar o exercício, ele percebeu que realmente queria fazer as aulas, porque o benefício de completar a exigência superava o desconforto de assistir às aulas que ele não gostava.
Esse comportamento é baseado numa estratégia de solução de problemas chamada “design thinking”. Quando fazemos uso dessa estratégia, desafiamos o nosso pensamento automático e tentamos enxergar as coisas como elas realmente são.
Quando nos permitimos experimentar uma linguagem diferente, podemos perceber que nem sempre um problema é tão insolúvel quanto parece, e que podemos, sim, ter um maior controlo das nossas vidas do que pensamos.

Bem hajam!

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