Os momentos de oração do rosário e alguns momentos musicais estiveram ao especial encargo das diferentes comunidades da Paróquia de Fátima, as oito que a Padroeira tinha visitado ao longo do mês – Giesteira, Boleiros, Maxieira, Ortiga, Montelo, Lombo d’Égua e Moita Redonda – e da própria comunidade de Fátima.
Os restantes momentos musicais foram apresentados pelo Conservatório de Musica de Ourém‑Fátima, nas diversas áreas artísticas em que a instituição trabalha.
Ao longo da noite, um grupo de jovens recriou, sob a forma de uma encenação, o contexto histórico e social que levou alguns poucos paroquianos a esconderem numa parede da Igreja a Imagem da Virgem ali venerada e a deixar essa acção cair no esquecimento, a tal ponto que estátua só seria encontrada mais de um século depois, durante umas obras de ampliação da Igreja. Em alguns momentos deu ‑se lugar à expressão artística da dança, por crianças e jovens, sempre com apresentação de trabalhos de louvor a Maria.
Ao final da noite, o pároco de Fátima, padre Rui Marto, agradeceu a todos quantos prepararam e organizaram o programa e sublinhou o “singular e único momento” que ali tinha tido lugar.
Agradeceu também a presença de todos quantos se associaram e participaram naquele momento de oração e cultura. “Em conjunto com as comunidades da paróquia, a quem estou muito agradecido, vários projectos culturais e pessoas participaram activamente na organização de toda a Cantata e têm o meu agradecimento, nomeadamente, o Conservatório de Música de Ourém‑Fátima, com os diversos projetos musicais; a Escola de dança da Professora Reme (Remédios); o Grupo de Jovens da Paróquia, que junto com o Agostinho e o António Guerra tomaram a seu cargo a encenação teatral, além dos serviços do Gonçalo, na sonoplastia, e de muitas outras colaborações dedicadas”, refere o pároco Rui Marto.
Uma oração final do Pároco encerrou o serão: “a prece e o desejo de que a Mãe do Céu a todos abençoe, a nossa Paróquia, as famílias e os que mais precisarem”.