O percurso teve início junto à escultura do coração de Fátima e terminou no adro da Igreja Matriz. Ao longo dos cerca de seis quilómetros que separam os dois locais, tantas vezes percorridos pelos três pastorinhos de Fátima, os figurantes recordaram a passagem de Jesus a caminho do Calvário, intercalada com reflexões, passagens do Evangelho e das Memórias da Irmã Lúcia e cânticos. Antes de dar início à encenação, o pároco de Fátima, padre Rui Marto, disse esperar que “este momento espiritual e cultural sirva de remédio para a nossa vida”.
Entre os figurantes, destaque para Tiago Magalhães e Céu Magalhães, que interpretaram os papéis de Jesus e Maria. Tiago Magalhães foi a primeira vez que viveu esta experiência. No final, o jovem confessou ter sido “muito difícil e comovente”. “Claro que só Jesus é que conseguiria suportar aquela dor, porém tentei encarnar a personagem”, acrescenta. Conta ainda que “há muitos anos atrás tive uma grande conversão” e confessa que “sem Jesus e Maria na minha vida eu não era nada”. Durante a encenação, rezou e resume toda esta experiência numa só palavra: “Amor a Jesus”. Céu Magalhães interpretou o papel de Maria pela segunda vez, mas não esconde que este ano foi “mais especial”, por ser o seu próprio filho a interpretar o papel de Jesus. Ao longo o percurso, foram várias as emoções, mas houve uma que prevaleceu: “O amor de mãe”.
Leia a notícia completa na edição impressa do Noticias de Fátima no dia 28 de março de 2024.
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