Após reflectir sobre esta questão, a paróquia de Atouguia concluiu que a implementação será “difícil”, já que os lugares que constituem esta paróquia têm características “bastante diferentes”, por outro lado “existe pouco sentido de comunidade”. Já a paróquia de Fátima chegou à conclusão de que “na prática já existe uma unidade pastoral e o seu funcionamento é muito positivo”. A paróquia de Santa Catarina da Serra, por sua vez, acredita que “as unidades pastorais poderão ser uma oportunidade para a criação de projectos em comum a vários níveis” e para “nos tornarmos mais e melhor Igreja”. Porém, reconheceu que a criação destas unidades pastorais só será possível se houver uma “maior abertura, articulação, interacção e coordenação entre os párocos e comunidades em geral”. Por fim, a paróquia de São Mamede defendeu que “devemos assumir as unidades pastorais como um projecto da nossa Igreja”.
No final, o bispo da Diocese de Leiria-Fátima salientou que “as paróquias não desaparecem, pelo contrário, são o local onde vamos fazer esta experiência”. D. José Ornelas mostrou-se preocupado com a falta de sacerdotes. “Já fiz seis funerais de sacerdotes desde que cheguei a esta diocese [há cerca de dois anos]. Também é preocupante”, disse, mas sublinhou que “não é simplesmente o padre que faz a comunidade; há comunidades com poucos padres onde a Igreja é mais viva”. “Temos de mudar a nossa maneira de sermos membros da comunidade”, defendeu e salientou: “A Igreja somos nós”.
Leia a notícia completa na edição impressa do Noticias de Fátima no dia 10 de maio de 2024.
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