Na manhã desse sábado, o ponto de encontro foi a Rotunda dos Pastorinhos, uma vez que o grupo em peregrinação fez a Via‑Sacra.
Chegados à Capela de Santo Estêvão, às 11:00, os peregrinos participaram na Eucaristia,celebrada em Húngaro, concelebrada por vários sacerdotes portugueses e húngaros e por dois bispos da Hungria.
No final da celebração eucarística, que terminou com o entoar com o Hino da Hungria, num gesto simbólico em homenagem ao padre Kondor e a Antoinette Lukács, que desde sempre trabalhou no estreitar de laços entre Fátima e o povo húngaro, num canteiro de uma oliveira, foi colocada terra de três locais da Hungria: Ragàly, de onde família de Antoinette é natural; Pannonhalma, local de um importante mosteiro da Ordem Beneditina, e Budapeste, capital do país.
Ao início da tarde foi inaugurada exposição “Vida e obra do Padre Luís Kondor”, que ficaria patente no Posto de Turismo de Fátima até 10 de Novembro. A mostra sublinha as raízes húngaras do padre Luís Kondor e a sua vocação religiosa e sacerdo‑ tal. Como não poderia deixar de ser, a exposição retrata a ligação do sacerdote a Fátima, para onde foi enviado em 1954 e nomeado vice ‑prefeito do Seminário do Verbo Divino; os muitos encon‑ tros com a Irmã Lúcia e com o Papa João Paulo II, e a sua devo‑ ção a Nossa Senhora de Fátima, que se traduziu em concreto pelo empenho nas causas da beatifica‑ ção e canonização de Francisco e Jacinta Marto e na divulgação da Mensagem de Fátima no Mundo.
Logo de seguida, junto da Estátua do Padre Luís Kondor, na Praça Luís Kondor, teve lugar uma breve cerimónia de homenagem ao sacerdote.
No Steyler Fátima Hotel foram apresentados dois livros:
"Caminho dos Pastorinhos", para crianças, com co‑autoria no texto do padre João Vergamota e de Mercês Gil, que também assina as ilustrações, a obra conta a história das Aparições de Fátima, interligando‑a com a vida do Padre Kondor e do povo húngaro. É uma publicação escrita também em memória de Antoinette Lukács e “de toda uma geração de Húngaros exilados em Portugal”.
“A História do Calvário Húngaro à luz da documentação” resulta de uma investigação levada a cabo pelo monge beneditino historiador Albin Juhász ‑Laczik OSB, realizada sobretudo no Arquivo do Santuário de Fátima, em 2016. É uma obra publicada em memória do padre Elias Kardos, do padre Luís Kondor e “de todos os que apoiaram e ajudaram na edificação da Via ‑Sacra e do Calvário Húngaro”.
O final da jornada decorreu com a participação do grupo no terço, à noite, na Capelinha das Apari‑ ções. No dia seguinte o grupo teve oportunidade de visitar a região.
