“Peço as vossas orações pela paz e pela reconciliação na Península Coreana”, pediu o cardeal Andrew Yeom Soo jun.
O arcebispo de Seul também é administrador apostólico de Pyong yang, capital da Coreia do Norte. Todavia, nunca foi autorizado a visitar a Coreia do Norte.
Segundo o cardeal Andrew Yeom Soo jung, o início do século XX foi um período de provocação para a Coreia e para a comunidade católica que aí existia.
“A combinação do colonialismo japonês e dos comunismos vizinhos da Rússia e da China marcou a entrada da Coreia numa turbulenta de dominação estrangeira. Logo após a libertação colonial em 1945, a nação viu se dividida: Norte versus Sul, comunista versus capitalista. Cinco anos depois, a guerra devastou a península por três longos anos, causando morte, destruição e a divisão de muitas famílias. Infelizmente, a guerra trouxe uma divisão ainda mais profunda e hostilidade mútua entre o Norte e o sul. Passadas sete décadas, desde 1950, a nação continua dividida e a reconciliação permanece inalcançável”, recordou.
E acrescentou que antes da guerra, existiam mais de 50 paróquias e 50 mil fiéis na Coreia do Norte.
Quando as hostilidades começaram, padres e religiosos foram sequestrados, expulsos e deixados entregues à morte certa.
De acordo com o arcebispo de Seul, “não há padres ou religiosos na Coreia do Norte há mais de 70 anos”.
Sabia que?
- No ano do Centenário das Aparições, a imagem da Virgem Peregrina de Fátima esteve na Coreia do Sul, entre Agosto e Outubro. Percorreu 14 dioceses, numa visita sem precedentes. Estima se que cerca de 55.500 peregrinos tenham acompanhado a imagem.
- Existe na Coreia do Sul um Santuário da Paz de Fátima, fica localizado perto da fronteira entre as duas Coreias, e acolheu em 2017, uma novena pela paz.