A nova infra-estrutura será construída numa área de seis hectares de terreno, adquirida pela actual direcção da associação, com o apoio da Câmara Municipal, da Junta de Freguesia, entre outros benfeitores, nas proximidades da Avenida Papa João XXIII e da A1.
O "desejo" de Amorim Gonçalves, presidente da direcção, é ver a obra concluída até às próximas Jornadas Mundiais da Juventude, que se realizarão em 2022, em Portugal.
Nessa ocasião, "virão a Lisboa cerca de 1,5 milhão de jovens, provavelmente também vêm a Fátima e, para nós, seria bom termos uma estrutura destas a funcionar", referiu o responsável à margem das cerimónias.
O investimento desta "necessidade premente" e de "importância inquestionável" para Fátima ainda não tem financiamento garantido. "Neste momento aquilo que temos são os terrenos", explicou Amorim Gonçalves, que já esteve reunido com o secretário de Estado responsável por esta matéria, para analisar o assunto, contudo ainda não obteve "resposta sobre o apoio possível a esta obra".
"Neste momento tirámos uma licença para a remodelação dos terrenos e é só o que temos", adiantou o empresário, referindo que este trabalho é feito gratuitamente por várias empresas que já se disponibilizaram para o efeito.
O projecto arquitectónico também não está elaborado. "A antiga direcção tinha uma visão de um quartel tipificado numa área de 10 mil metros quadrados, nós quando entrámos tivemos uma visão diferente", explica Amorim Gonçalves. E acrescenta: "Nós queremos uma infra-estrutura que responda à necessidade de Fátima. O nosso objectivo não é fazer um quartel só para dizer que temos um quartel. Nós queremos um quartel incaracterístico, que corresponda a esta realidade, porque nós temos dias com 150 mil pessoas, 200 mil, 300 mil, e temos que ter um quartel com capacidade para acolher todas" as corporações e entidades "que nos apoiam nesses dias".
De acordo com o responsável, para além do quartel, aquela zona de protecção e socorro terá um heliporto, um ponto de água, uma parada para receber o hospital de campanha, etc.
Créditos fotográficos: Humberto Magro