"Tudo o que aqui está a ser dito é verdade"; "A câmara deve tomar uma posição"; "Passam mais de vinte camiões por hora"; "Estamos a falar de um monstro que se criou aqui"; "Nós (exploradores de pedreiras) estamos a ser alvo de uma má imagem"; "Há alternativas, há soluções, mas têm de haver a colaboração das entidades".
As afirmações são de Telmo Duarte, habitante e explorador de uma das pedreiras existentes na zona de Casal Farto/Maxieira/Boleiros, que reagia assim às queixas de um grupo de habitantes que se deslocou à reunião pública do executivo municipal desta segunda-feira e que fez questão de acompanhar.
Saturados dos incómodos das pedreiras, os referidos habitantes pedem mais fiscalização e controlo na exploração. Em resposta, o presidente Luís Albuquerque garantiu que vai ser interditada a passagem de camiões naquela zona. "O processo está a ser tratado há algum tempo", adiantou, deixando a garantia: "Nos próximos dias irão ver a proibição de viaturas pesadas na aldeia com trajectos alternativos".
"Não é agradável viver no meio das pedreiras", admitiu ainda o autarca, mas defendeu que "a actividade económica precisa de trabalhar - desde que não haja abusos".