De acordo com Pedro Gil, só na primeira semana receberam 600 toneladas de azei‑ tona (600 mil quilos). Em termos de rendimento, está um “pouco mais alto” comparativamente aos últimos dois anos, afirma o dirigente, lembrando que 2019 “foi um ano de seca”.
Para já, a cooperativa não espera atingir um novo recorde de produção. Segundo Pedro Gil, hoje em dia é mais difícil bater recordes, uma vez que os lagares da região também já dispõem de linhas de extracção, e as pessoas acabam por se dispersar mais. A expectativa é chegar às seis mil toneladas de azeitona (seis milhões de quilos).
Nos últimos anos, a Cooperativa de Olivicultores de Fátima fez investimentos na ordem dos 600 mil euros e vai continuar a apostar na modernização das suas instalações e equipamento. O próximo investimento será a aquisição de uma linha de embalamento, orçada em cerca de 100 mil euros, sendo que 35 por cento desse valor vai ser compartici‑ pado pelos fundos comunitários. Actual‑ mente, a Cooperativa de Olivicultores de Fátima é considerada uma das melhores da região, recebendo azeitona da região mas também do Alentejo.
“Quase todos os lagares aqui à volta se modernizaram, mas nós estamos muito à frente a nível de tecnologia e know ‑how”, afirma Pedro Gil. Além da produção, a coope‑ rativa também tem apostado na divulgação e comercialização do seu azeite, encontrando‑ ‑se à venda em lojas de artigos regionais, no museu da cooperativa, e à mesa de uma boa parte dos hotéis e restaurantes da cidade. Está também à venda no Brasil e França.