A doença afectou-lhe a memória, mas não lhe roubou a boa disposição e é comum ouvi-la dizer: “A gente a trabalhar e ela [Susana Pereira] a querer vender os nossos desenhos”. Susana Pereira, que acumula as funções de animadora social e directora técnica do centro e parece que foi talhada para lidar com este tipo de doentes, brinca: “Vendo e depois vamos passear”. A dona Maria é um caso de sucesso. Segundo Susana Pereira e Diana Silva, psicóloga e directora técnica da Santa Casa da Misericórdia Fátima Ourém, não saia de casa e nem queria ouvir falar em Centro de Dia. A família insistiu e, nas palavras de Diana Silva, tem sido “maravilhoso”. Susana Pereira acrescenta: “Gosta de vir e ao sábado liga às sete da manhã para o filho e diz-lhe: ‘Ainda não vieram’”. O filho tranquiliza-a, recorda que é sábado, por isso fica em casa e pode dormir mais um bocadinho”. À sexta-feira, a dona Maria despede-se sempre com o mesmo comentário: “Agora, são dois dias sem vir”.
leia a notícia completa na edição de 27 de setembro de 2024
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