A iniciativa de acolher ali utentes de lares não Covid-19 partiu das autoridades municipais, ainda durante o primeiro confinamento. A congregação disponibilizou de imediato as instalações, mas "graças a Deus nunca foi preciso durante aquele percurso", recorda a religiosa.
Em Outubro passado, foram novamente contactados e voltaram a mostrar abertura. No entanto, desta vez iriam receber doentes infectados. "Quando demos a disponibilidade da casa não foi com intenção de receber pessoas infectadas, fiquei um bocadinho assustada e surpreendida, consultei a minha comunidade, ninguém se opôs, disseram para irmos em frente, sem medo", conta a irmã Lucília Santos, mostrando-se satisfeita por estar a correr tudo bem. "Não nos cruzamos com eles, dentro de casa temos os percursos bem definidos, só vimos alguns doentes pela janela quando andamos no nosso jardim, dizemos adeus e eles retribuem e até mandam beijinhos".
Conheça melhor este projecto na edição de 5 de Março de 2021
Fotografias de Humberto Magro
1 - O exterior do Centro Francisco e Jacinta Marto
2 - A irmã Lucília