O evento com maior participação de pessoas foi a gravação do programa televisivo “Governo Sombra”, no Centro Pastoral Paulo VI. No primeiro dia, o Hotel Santa Maria acolheu a conferência sobre o tema do festival “Literatura e Jornalismo”, com os escritores Rita Ferro e Luís Osório, e uma tertúlia sobre o tema “Fátima na visão de jornalistas e escritores”, com a escritora Agripina Vieira e o jornalista Joaquim Franco.
No segundo dia o debate foi coordenado pelo fundador do jornal Público, Nuno Pacheco, versou sobre o estado do jornalismo regional e trouxe à cidade os jornalistas Patrícia Fonseca, António Gonçalves, Paulo Agostinho e Jorge Martins e o investigador Pedro Jerónimo. No Centro de Estudos de Fátima, Colégio de São Miguel, Colégio do Sagrado Coração de Maria e Escola de Hotelaria de Fátima convidados de diferentes países ajudaram à compreensão do que significa ser jornalista em países e territórios como Angola, Cabo Verde, Guiné‑Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Brasil, Timor‑Leste, Malaca e Galiza.
Na sessão de abertura, o grande ausente foi o Presidente da República, cuja presença havia sido largamente anunciada. Outra ausência, devidamente lembrada pelo presidente da Junta de Freguesia de Fátima, foi a de Tomé Vieira, antigo director do festival, actualmente emigrado.
O premiado: Fernando Dacosta
Receberam os prémios Tabula Rasa vários autores: Literatura Infanto‑Juvenil – Inês Barata Raposo; Poesia – Albano Martins; Ficção – Mário Cláudio e Filosofia – Leonardo Coimbra.
O escritor e jornalista Fernando Dacosta foi galardoado com o Grande Prémio Tabula Rasa Vida e Obra. Miguel Real citou o escritor Baptista Bastos para descrever Fernando Dacosta: “Grande jornalista, porventura o maior repórter da sua geração. Trouxe a sensibilidade, o lado humano, secreto, à descrição dos factos do quotidiano”.
“Eu agradeço muito, muito sensibilizado, como devem calcular, a distinção que me atribuíram e que é uma peça lindíssima, bem como o perfil que me endereçou o Miguel Real. (…) O grande pilar da nossa literatura, além da poesia, é a crónica, que é também o grande pilar do jornalismo”, disse Fernando Dacosta.
O prémio: Uma tábula rasa
O galardão Tabula Rasa é da autoria de Horácio Borralho. Natural de Boleiros, o autor figurou como símbolo do festival precisamente uma tábula rasa, depois forjada em estanho e bronze.
E
m declarações disponíveis na página online, Horário Borralho recorda o seu percurso artístico e revela preferir trabalhar as disciplinas de desenho e pintura.