A oposição não concorda com a decisão da maioria que decidiu não realizar o evento este ano, por falta de patrocínios – só estava assegurado o apoio do Município de Ourém, no valor de 25 mil euros. Perante a falta de empresas disponíveis para patrocinar o evento, cujos custos rondam os 130 mil euros, a Junta decidiu não avançar com a iniciativa, por entender que existem outras prioridades, nomeadamente as obras do mercado e da biblioteca.
“Não vejo porque devemos deixar morrer o festival”, referiu Rui Torrão, lembrando: “Começava a ser algo que a população gostava, participava”. Segundo o deputado socialista, a Junta de Freguesia podia apostar numa versão “mais modesta”. Rui torrão lamentou também o facto de a autarquia ter voltado a adiar o Festival Literário de Fátima, um evento sempre encarado com “muito carinho”. Thierry Pereira, do Movimento Independente MOVE, também manifestou a sua “tristeza pelo fim do festival da paz”. Nas suas palavras, era um “oásis de resistência” e “marcou uma freguesia que não tem nada” em termos culturais. O deputado independente foi ainda mais longe nas suas palavras e acusou o executivo autárquico de “falta de planeamento”, lembrando que o evento estava previsto no orçamento.
O presidente Humberto Silva rejeitou as críticas, começando por referir que “o orçamento é um documento provisório” e depois recordou as palavras “proferidas há duas sessões atrás” por um membro da bancada socialista: “’Se o festival da paz não for sustentável, o melhor é terminar com ele.
Leia a notícia completa na edição impressa do Noticias de Fátima no dia 10 de maio de 2024.
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