"Entendemos que, na fase inicial [da pandemia], era prudente impedir a realização do mercado. Agora, com a aparente acalmia que existe aqui na nossa região e com a necessidade que os nossos produtores têm de escoar os seus produtos, entendemos que devemos abrir esta excepção", referiu. No entanto, deixou a ressalva: "O mercado vai realizar-se com muitas restrições". A começar desde logo pelo número de vendedores, só será permitida a presença de metade dos feirantes (49), que se vão revezar entre si.
Também serão respeitadas as distâncias de segurança em vigor. O acesso ao interior do mercado será feito apenas por um dos lados. E as entradas serão controladas por um elemento da autarquia e por um agente da polícia. O objectivo é "evitar que haja mais do que uma pessoa a ser atendida em cada banca", explicou Luís Albuquerque. Só será permitida a presença de 60 pessoas de cada vez na zona da fruta, e de 15 pessoas na secção do peixe. As forças de segurança também irão vigiar o largo da feira, para evitar ajuntamentos de pessoas.
O mercado irá funcionar entre as oito e o meio-dia, sendo que os feirantes poderão instalar as suas bancas entre as seis e as oito horas.
A câmara irá distribuir viseiras, máscaras e luvas entre os feirantes, e ninguém entrará no mercado sem máscaras adequadas para o efeito. Será colocado gel desinfectante nas entradas. O edifício será desinfectado antes e depois do mercado.
Mercado de Fátima não abrirá enquanto não houver condições
Contactado pelo Notícias de Fátima, o presidente da Junta de Freguesia de Fátima referiu que o Mercado de Fátima só abrirá quando for levantado o estado de emergência no país. "Não vou arriscar", afirma Humberto Silva, acrescentando que o mercado só reabrirá quando houver condições para isso.