O “Turista Indiscreto” lembrou- se de ir bisbilhotar o estado em que se encontra o verdadeiro pulmão respiratório de Fátima, que tem início a partir da Av. D. José Alves Correia da Silva e se prolonga Charneca do Algar d’ Água afora. Do que viu e que deveras o entristeceu, vem aqui deixar o seu grito de alarme…
Oxalá seja escutado antes de acontecer alguma catástrofe. Embrenhou se no matagal mesmo em frente ao começo da Via Sacra. Uma vereda, a partir da Estrada do Estoril (Av. Papa João XXIII) dá indicação de ser utilizada regularmente. Larga de início, logo estreita para simples carreiro. Seguiu o trilho. A menos duma vintena de metros, pela esquerda, uma robusta rede de arame demarca uma propriedade particular. Mas… a atenção foi lhe captada pelo facto da dita rede apresentar rombos capazes de permitir a passagem a adultos, sem grande esforço… Enfiou por um deles. E que viu?
Uma cabana feita de restos andrajosos, tecidos, madeiras, plásticos e metálicos… Em redor, roupa a secar, dependurada nos arbustos. No chão, uma espécie de lar, denotava servir para foguear! Calcule se o espanto! Mas, logo ao lado, vidraria de cacos de garrafas, reluzindo à chapa do Sol! Mas além, amontoados de lixos de múltiplas matérias, onde o plástico superabunda! Até contentores de lixo (caldeiros tipo balde, pretos, em bom estado, escondidos entre os arbustos, parecendo esperarem ocasião para … talvez… serem trocados a moedas!)
O trilho segue, até um portão na vedação, sem fechadura, substituída por um arame maleável para o suster encerrado… pois dá para o trilho principal que vai topejar com a Av. Dom José A. C. Silva, mesmo em frente ao Hotel Virgem Maria! E… que Ela nos valha, suplica o “Turista Indiscreto”, porque, ao que parece, mais ninguém se preocupa com o perigo eminente que representa todo este stato quo!